O processo de adaptação num país estrangeiro pode ser fácil ou difícil, e quem escolhe somos... adivinhe quem? É, nós mesmos... Como eu posso dizer isso? Será que não existe país mais difícil que outro, povos com hábitos muito diferentes e complicados?
Para responder isso, vou dar uma rápida explicação de como funciona a mente. Quando você nasceu, sua mente veio zerada, e a única coisa instalada era o sistema operacional. Você chorava porque tinha fome, olhava, ouvia, pegava, lambia, e não entendia nada. Seus órgãos internos funcionam sem você precisar pensar nisso. É igual um computador: funciona, mas sem software, nada feito!
E aí, o que acontece? A primeira coisa é a mamãe e o papai falando: Ricardinho, que bonitinho! E você percebe, depois de algum tempo, que esse tal de Ricardinho é você! E aí começam a instalar os programas na sua mente. A língua que você fala é um programa. Como você come, se veste, se relaciona, é outro. O que é amizade, relacionamento, harmonia, tudo são programas. E cada cultura tem seus programas diferentes. Não existe cultura certa e cultura errada: todas elas, simplesmente, são diferentes.
Para um brasileiro, fatores como “estar em grupo”, “fazer barulho”, “falar enquanto come”, “vestir-se a vontade”, “mostrar carinho através de beijos, toques e abraços”, e muitos outros hábitos fazem parte da cultura dele, mas não é necessariamente parte da cultura de outros povos. Em alguns países, é comum falar gritando ao outro, e não significa briga ou desrespeito. No Japão, por exemplo, as ordens de chefes são passadas, geralmente, com rispidez, e devem ser respondidas somente com um “sim”... Já imaginou o brasileiro: “mas... chefinho... será que não dá pra fazer de outro jeito?”.
Fato é que, se queremos tornarmos adaptados rapidamente, é importante entender, valorizar e até assumir parte da cultura local. Pessoas diferentes, instintivamente, provocam receio nos outros. O ser humano busca “os iguais”, aqueles que aparentemente não causariam perigo. Por isso que, quando vemos na rua alguém muito esquisito, vestido de forma estranha e agindo de forma não comum, a tendência é nos afastar: a mente humana está programada para proteger o próprio corpo! Isso é muito interessante e é assim no mundo inteiro!
A regra básica é: quem se adapta ao país do outro é o imigrante – não o contrário. Pode parecer simples, mas quando estamos lá no meio de gente estranha com língua esquisita, e percebemos que eles não entendem e não aceitam nossos hábitos (nossos programas mentais) e nós nos sentimos confrontados com os hábitos deles – e isso provoca medo, a coisa pode não ser tão simples.
A boa notícia é que podemos instalar, desinstalar e reinstalar programas na nossa cabeça, na hora que quisermos, do jeito que acharmos melhor!
Abraços (aos brasileiros). Reverências (aos japoneses) Beijo na bochecha (aos russos)!
Para responder isso, vou dar uma rápida explicação de como funciona a mente. Quando você nasceu, sua mente veio zerada, e a única coisa instalada era o sistema operacional. Você chorava porque tinha fome, olhava, ouvia, pegava, lambia, e não entendia nada. Seus órgãos internos funcionam sem você precisar pensar nisso. É igual um computador: funciona, mas sem software, nada feito!
E aí, o que acontece? A primeira coisa é a mamãe e o papai falando: Ricardinho, que bonitinho! E você percebe, depois de algum tempo, que esse tal de Ricardinho é você! E aí começam a instalar os programas na sua mente. A língua que você fala é um programa. Como você come, se veste, se relaciona, é outro. O que é amizade, relacionamento, harmonia, tudo são programas. E cada cultura tem seus programas diferentes. Não existe cultura certa e cultura errada: todas elas, simplesmente, são diferentes.
Para um brasileiro, fatores como “estar em grupo”, “fazer barulho”, “falar enquanto come”, “vestir-se a vontade”, “mostrar carinho através de beijos, toques e abraços”, e muitos outros hábitos fazem parte da cultura dele, mas não é necessariamente parte da cultura de outros povos. Em alguns países, é comum falar gritando ao outro, e não significa briga ou desrespeito. No Japão, por exemplo, as ordens de chefes são passadas, geralmente, com rispidez, e devem ser respondidas somente com um “sim”... Já imaginou o brasileiro: “mas... chefinho... será que não dá pra fazer de outro jeito?”.
Fato é que, se queremos tornarmos adaptados rapidamente, é importante entender, valorizar e até assumir parte da cultura local. Pessoas diferentes, instintivamente, provocam receio nos outros. O ser humano busca “os iguais”, aqueles que aparentemente não causariam perigo. Por isso que, quando vemos na rua alguém muito esquisito, vestido de forma estranha e agindo de forma não comum, a tendência é nos afastar: a mente humana está programada para proteger o próprio corpo! Isso é muito interessante e é assim no mundo inteiro!
A regra básica é: quem se adapta ao país do outro é o imigrante – não o contrário. Pode parecer simples, mas quando estamos lá no meio de gente estranha com língua esquisita, e percebemos que eles não entendem e não aceitam nossos hábitos (nossos programas mentais) e nós nos sentimos confrontados com os hábitos deles – e isso provoca medo, a coisa pode não ser tão simples.
A boa notícia é que podemos instalar, desinstalar e reinstalar programas na nossa cabeça, na hora que quisermos, do jeito que acharmos melhor!
Abraços (aos brasileiros). Reverências (aos japoneses) Beijo na bochecha (aos russos)!
Um comentário:
Oi Alex,
Vim retribuir a visita.
Com certeza facilita mesmo e muito a vida se pelo menos tentarmos nos adaptar à cultura local,o q nem sempre é fácil depois de uma vida inteira fazendo as mesmíssimas coisas,
Um abraço,
Postar um comentário