sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Uma pílula de eumebancol!


Lembro-me como o sentimento de orgulho pelo Brasil fica quintuplicado, quando morei no exterior. Cada bandeira brasileira tremulando num canto qualquer provocava lágrimas nos olhos. O hino nacional, então, nem se fala! Somente fora valorizamos o país sensacional e maravilhoso que temos.
Mas... daí... voltamos. E... o que acontece? Entramos no papo dos brasileiros que aqui estão: o país não presta, só tem corrupto, isso aqui nunca vai dar certo, sem jeitinho não anda... Sabe, amigo, amiga: isso é papo de gente derrotada. Pessoas que não confiam em si. Quando estamos no exterior, só podemos confiar em nós mesmos. As circunstâncias não são as melhores para nós, brazukas: língua estranha, cultura muitas vezes incompreensível, hábitos esquisitos, discriminação, trabalho duro, clima complicado, distância, saudade, medo, emoções a flor da pele... e sobrevivemos! Com muita raça, com muita vontade, passando por cima de tudo, porque, afinal, não tem outra alternativa.
Mas ao chegar no Brasil, parece que nos aplicam uma injeção dupla de conformol e reclamol. E aquele remédio que é útil no exterior e também no nosso país fica esquecido na prateleira: eumevirol e eumebancol! Convenhamos: governo nenhum pode levar a gente no colo. Minha esposa é alemã, e o sistema social da deutchland é coisa de babar. Mas... ta duro pro governo manter um monte de carinha encostado nas barbas do serviço social. Uma amiga da minha mulher vive somente da ajuda social: paga aluguel, não faz nada, enrola quando o governo indica trabalhos e cursos para ela fazer, viaja todo ano para a América do Sul, ta com mais de trinta anos de idade...
Não quero dizer que serviço social é ruim, nem que o descaso no Brasil é uma maravilha. Falo sempre em relação ao que motiva as pessoas, o que levanta a auto-estima, e esmola não levanta auto-estima de ninguém.
Vou ser bem claro: no dia que colocamos na cabeça que, se não der certo aquilo que eu quero, o governo, a assistência social, a aposentadoria ou seja lá o que for me bancará, acabou! Estou ferrado! No fundo, a amanhã não existe, não tem nenhum sentido, se eu não estou fazendo tudo o que posso agora. Seja no exterior, seja no Brasil. E esta é a única coisa a ser feita. Garantia de sucesso? Bem, não temos garantia nem de que estaremos vivos nos próximos minutos. A única garantia que podemos ter é que, pelo menos, estes minutos estão sendo vividos no máximo da minha potencialidade. Se os céus permitirem que eu viva muito, imagine o que será da minha vida, vivida no máximo cada minuto? Será que não vai ser um sucesso?
Abraços!

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Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei de mais do seu jeito crítico de escrever. Pode colocar o link do blog aqui! Obrigada pela visita!
Abraços!